quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A Maria Castanha

No tempo das castanhas, por altura do São Martinho, todas as turmas vieram à biblioteca conhecer a Maria Castanha, os seis duendes endiabrados e o malvado corvo Krock. Esta história aborda, entre outros, os valores da amizade, do trabalho e do perdão.


Depois, cada aluno construiu com uma castanha uma "Maria Castanha" ou um "Manuel Castanho" que penduraram numa fita e puderam usar ao pescoço como colar.

A Maria Castanha e o Manuel Castanho.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Duarte e o hamster

A turma D (1.º ano) puxou pela imaginação e com imagens recortadas de revistas construiu esta história muito engraçada que intitulou "O Duarte e o hamster".

Era uma vez um bolinho de gengibre chamado Duarte. O Duarte tinha um sonho, gostava muito, mas mesmo muito de ter um animal de estimação. Mas não podia ser um animal qualquer, não senhor, o Duarte adorava ter um hamster. O Duarte não sabia que os hamsters comiam bolachas e que corria o risco de ser mordido pelo seu animal de estimação quando este estivesse com fome.

Um dia, apanhou o comboio até à cidade para ver se encontrava um hamster. Mal lá chegou, encontrou uma iguana.

- Olá! - cumprimentou a iguana.

- Olá- respondeu o Duarte. - Sabes onde posso encontrar um hamster?

- Não, - disse a iguana - não queres antes ficar comigo? Posso ser o teu animal de estimação.

- Não, eu gosto é de hamsters - respondeu o Duarte e continuou o seu caminho.

Mais à frente, encontrou um senhor a cavalo. O senhor chamava-se Gigi. O Duarte perguntou-lhe:

- Sabes onde posso encontrar um hamster?

- Não, mas toma lá esta bolsa. Podes usá-la para guardar a comida do hamster quando o encontrares.

- Obrigada - respondeu o nosso bolinho de gengibre e continuou a sua busca.

Chegou junto de um lago onde nadava um peixinho.

- Olá, sabes onde posso encontrar um hamster?

- Sei, vais até à casa dos ursinhos Joana e Daniel. Eles têm hamsters.

- Obrigado.

O Duarte seguiu as indicações do peixe e foi até casa dos ursinhos. Quando lá chegou, ficou muito triste porque a porta estava fechada. A guardar a casa estava um cão espertalhão.

- Ão, ão!

- Bom dia, podes ajudar-me?

- Sim - respondeu o cão - eu sei onde está a chave para abrires a porta mas, em troca, quero que me dês umas belas costeletas de carne muito tenrinha e saborosa.

O Duarte ficou atrapalhado, não trazia carne com ele, nem sabia onde a podia encontrar. Só tinha a bolsa que o senhor Gigi lhe tinha dado. Enquanto tentava arranjar uma solução para este problema, meteu a mão dentro da bolsa e o que encontrou? Umas belas costeletas tenrinhas! Afinal aquela bolsa era mágica!

O Duarte deu a carne ao cão espertalhão e este deu-lhe a chave para abrir a porta.

Dentro da casa da Joana e do Daniel, o Duarte encontrou uma caixa. Abriu-a e lá dentro estava um hamster.



O hamster era bonzinho e não comia bolachas. Ele e o Duarte ficaram amigos. Os dois viveram juntos e felizes durante muitos e muitos anos.